A vida celibatária: parece
que teve motivação teológica, com a intenção de ser um sinal da presença do Reino de Deus. aparece como uma opção livre. As virgens consagradas são
apontadas como uma das primeiras formas de vida consagrada. Durante os séculos
II e III há um crescimento do celibato como forma de consagrar-se a Deus. Era
uma espécie de marca cristã de superioridade sobre o paganismo, como acentuam
Tertuliano e Clemente.
A vida eremítica: um anseio
por perfeição, anacoretismo. Antão do deserto (250-350) parece ter sido o
pioneiro na retirada para o deserto. Aos vinte anos abandonou sua abastada
família e retirou-se para o deserto do Egito. Por volta de 306 começou a
receber discípulos.
A pedagogia da direção espiritual consistia em: submissão ao ancião
(sua autoridade e palavra eram reconhecidas como carismáticas, um dom divino),
imitá-lo, abrir-se a ele, libertar-se do apego egoísta, discernir os espíritos,
guiar-se pela Palavra de Deus.
Mentoria e discipulado. A perfeição era considerada como penitência
física. Havia um forte acento na luta contra os demônios e na recondução da
humanidade ao estado anterior ao pecado original.
A vida cenobítica: vida em
comum, em comunidade. Pacômio provavelmente foi seu fundador. Na Palestina, através de Hilarião (séc. IV), desenvolveu-se uma forma intermediária de monasticismo
entre o anacoretismo e o cenobitismo.
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